Bem Vindo

Um espaço para troca de experiências, reflexões, dúvidas referentes ao universo dinâmico e surpreendente do inconsciente.

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Muita Calma!

Com o desenvolvimento do filho, há de se desenvolver em paralelo, a calma, a paciência, a tolerância. Um exercício diário, já que a criança começa a estabelecer sua identidade e consequentemente aflora a vontade, assim como o domínio do outro, do mundo externo compreendido pela mãe, ou o pai.


 Literalmente, a criança sente-se o centro do ambiente, é o rei (rainha) do lar. Todas as coisas lhe pertencem, as pessoas com quem se identifica são suas, estão ao seu inteiro dispor, suas vontades têm urgência e buscam satisfação imediata.


A partir do segundo ano de vida,  esta fase descrita acima predomina, e toda a calma é pouca!!!!
Há a busca pela independência, como o querer colocar o sapato sozinho, ou a roupa, ou o comer, a escolha do alimento, o paladar mais apurado, e portanto seletivo para verduras, legumes, frutas, mas nunca, para doces, salgadinhos.


A birra se torna mais frequente,  assim como a palavra "não", ou "pára", "não quero", "me dá". O "eu quero" está em todo momento e em toda parte na relação, principalmente no passeio pelo shopping, ou uma ída ao supermercado. Será o seu mantra "eu quero... ahum,hum,hum,......".


Não adianta brigar, reafirmar que não pode, ou que não comprará tal objeto requisitado, pois a manha, o choro, o berro será cada vez mais intenso e interminável. O objetivo da criança pequena é realmente tirar os pais do sério, testando a paciência deles até o seu limite, já que a sua busca está em medir a resistência dos pais até conseguir o que deseja, reassegurando ser o "dono do pedaço", o todo poderoso.


Se os pais caem nesta armadilha, já era!!!! Basta uma fraqueza, para a instalação deste funcionamento infantil, e o início de um círculo vicioso com berro e a realização da sua insatisfação para a cessação deste comportamento. Portanto, vamos possibilitar a criança a se vestir sozinha, já que pode não conseguir, e acabará se rendendo, solicitando a nossa ajuda; ou oferecer outra coisa no lugar daquela que almeja, ou um outro brinquedo que a criança possui quando solicitar tudo que lhe chama a atenção ao passear na rua.


A paciência é a maior arma que os pais podem utilizar nestes momentos, é a virtude do ser adulto, do amadurecimento, pois caso contrário, permanecerá criança tanto quanto na disputa deste espaço e do poder.



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