Muito importante realizar o exame de sangue precoce em seu filho, pois cada vez mais aumenta o índice de colesterol alto, ou diabetes em criança pequena. Quanto mais precocemente detectar estas doenças, melhor o seu tratamento.
O colesterol alto não se manifesta com nehum tipo de sintomas, apenas pelo exame de sangue. Além disto, a criança também não precisa estar acima do seu peso, obesa para desenvolver a doença, pois fatores genéticos, ou até o estilo de vida sedentário, alimentação inadequada com muita oferta de gordura, açúcar também contribui para o seu surgimento.
Assim que se descobre é importante mudar os hábitos alimentares da criança, com frutas, cereais integrais, leguminosas, feijão, lentilha, por exemplo. Realizar um acompanhamento nutricional adequado, além de atividade física frequente. Alguns especialistas recomendam o uso da medicação como o último recurso possível, após a tentativa dos outros recursos, pois a sinvastatina, a substância responsável pela queda do colesterol no sangue, possui certos efeitos colaterais. Por isto é recomendado um período curto do uso da medicação em criança, e a sua dose reduzida a medida que obtém resultados frutíferos.
Há dez anos atrás não pensaríamos nesta possibilidade de doença em crianças, e portanto os pediatras não tinham o costume de solicitar o exame de sangue. Mas parece que com o tempo, com a mudança de certas rotinas, ou realidades sociais e familiares, com a busca de um sustento, com a incidência cada vez maior do mercado de trabalho, de uma competição por uma vaga, ou por uma promoção, um aumento da renda, obriga que pai e mãe permaneçam a maior parte do seu tempo ausente da casa, do lar, da família.
A criança muitas das vezes é deixada em casa com empregada, babá, assistindo televisão, ou no computador, internet, sentada a maior parte do tempo, tentando amenizar o vazio sentido pela ausência do pai ou da mãe naquele momento. Fora a esta situação, há toda uma expectativa também cobrada acerca do seu rendimento escolar, muitas das vezes uma exigência que ultrapassa a possibilidade da criança.
Enfim, precisamos estar atentos aos vários fatores que podem contribuir para o desencadeamento da doença, assim como os genéticos, hereditários e emocionais, psicológicos. Não devemos fechar os olhos para a nossa nova realidade que insiste em se mostrar.
Bem Vindo
Um espaço para troca de experiências, reflexões, dúvidas referentes ao universo dinâmico e surpreendente do inconsciente.
sexta-feira, 24 de agosto de 2012
sexta-feira, 17 de agosto de 2012
Mais Uma Etapa:
A experiência do desfraldar à noite é como se fosse um retorno àquela fase inicial que acreditávamos que não voltaria mais, a não ser é claro com o nascimento de um novo bebê. O despertador fica programado de tempo em tempo durante a madrugada, lembrando a imperiosa necessidade de acordar o seu filho para levá-lo ao banheiro. Caso não consiga acordar, ou ainda acredita-se que depois de urinar uma quantidade que poderia encher uma piscina olímpica (exageros à parte), resolve-se dar um espaço maior de tempo entre as idas ao banheiro, e para a sua surpresa, a criança apresenta-se inteiramente ensopada no início da manhã.
Esta é a nova fase que enfrentamos a partir do segundo ano de vida da criança. Li alguns artigos e pesquisas a respeito, mas não há um consenso acerca do início exato do desfraldar noturno, a não ser no que tange ao seu início, mas além disso, cada criança terá o seu tempo para começar. Algumas já solicitam o tirar a fralda, sinalizando assim o seu preparo para tal, mas outras não, e caso seja forçada a começar, ela pode apresentar algumas resistências, como até a constipação sendo muito prejudicial.
O importante é evitar a ansiedade acerca do assunto, como os comentários de outros pais, até as cobranças da família ou da escola para haver logo o desfraldar. A criança capta e percebe muito bem esta ansiedade e movimento dos pais ou seus responsáveis e pode se utilizar disto como uma forma de manipular, chamar a atenção ou até, como já mencionei, desenvolver uma dificuldade de evacuação. Isto ocorre em alguns adultos que apresentam certos rituais, manias, no momento que vão ao banheiro, como por exemplo, ler alguma coisa, ou ouvir rádio, e há aqueles que não conseguem ir a um banheiro estranho, diferente de sua casa.
Necessário também não repreender a criança, nem castigá-la caso escape o xixi não dando tempo de ir ao banheiro. Caso ocorra esta situação, entenda a dificuldade e o momento da criança oferecendo apoio e conforto. Uma dica muito importante, é evitar o início desta fase em momento de mudanças, assim como mudança de casa, ou de trabalho, ou de escola, enfim qualquer coisa que provoque uma alteração na rotina da criança, já que esta necessita de uma rotina para o seu bom desenvolvimento emocional.
Caso tenha iniciado o desfraldar e a criança não está conseguindo se adaptar, não há nenhum impecilho em interromper o processo e esperar mais um tempo para reiniciá-lo. Caso isto seja necessário converse com a criança a respeito explicando que vocês podem adiar este momento sem problemas e que esperará ela se sentir a vontade para tirar a fralda.
Antes de iniciar o desfraldar também é interessante propor a criança a situação podendo então sentir se será possível, pois se está disposta a lhe ajudar com isto. Caso contrário, não insista e espere mais um tempo. No final tudo caminha para um resultado bom e feliz por ter concluído mais uma etapa dentre tantas que ainda faltam.
Esta é a nova fase que enfrentamos a partir do segundo ano de vida da criança. Li alguns artigos e pesquisas a respeito, mas não há um consenso acerca do início exato do desfraldar noturno, a não ser no que tange ao seu início, mas além disso, cada criança terá o seu tempo para começar. Algumas já solicitam o tirar a fralda, sinalizando assim o seu preparo para tal, mas outras não, e caso seja forçada a começar, ela pode apresentar algumas resistências, como até a constipação sendo muito prejudicial.
O importante é evitar a ansiedade acerca do assunto, como os comentários de outros pais, até as cobranças da família ou da escola para haver logo o desfraldar. A criança capta e percebe muito bem esta ansiedade e movimento dos pais ou seus responsáveis e pode se utilizar disto como uma forma de manipular, chamar a atenção ou até, como já mencionei, desenvolver uma dificuldade de evacuação. Isto ocorre em alguns adultos que apresentam certos rituais, manias, no momento que vão ao banheiro, como por exemplo, ler alguma coisa, ou ouvir rádio, e há aqueles que não conseguem ir a um banheiro estranho, diferente de sua casa.
Necessário também não repreender a criança, nem castigá-la caso escape o xixi não dando tempo de ir ao banheiro. Caso ocorra esta situação, entenda a dificuldade e o momento da criança oferecendo apoio e conforto. Uma dica muito importante, é evitar o início desta fase em momento de mudanças, assim como mudança de casa, ou de trabalho, ou de escola, enfim qualquer coisa que provoque uma alteração na rotina da criança, já que esta necessita de uma rotina para o seu bom desenvolvimento emocional.
Caso tenha iniciado o desfraldar e a criança não está conseguindo se adaptar, não há nenhum impecilho em interromper o processo e esperar mais um tempo para reiniciá-lo. Caso isto seja necessário converse com a criança a respeito explicando que vocês podem adiar este momento sem problemas e que esperará ela se sentir a vontade para tirar a fralda.
Antes de iniciar o desfraldar também é interessante propor a criança a situação podendo então sentir se será possível, pois se está disposta a lhe ajudar com isto. Caso contrário, não insista e espere mais um tempo. No final tudo caminha para um resultado bom e feliz por ter concluído mais uma etapa dentre tantas que ainda faltam.
sexta-feira, 27 de julho de 2012
O Que Nos Mantém Ligado a Alguém?
Nossas relações são constituídas por identificações. Desde os nossos primórdios nos identificamos com os nossos pais, ou com uma outra figura cuidadora embutida desta função. Percebemos, identificamos traços, manias, jeitos, gestos, semelhantes e as vezes idênticos dos filhos com os pais, ou avós, tios. Muitas das vezes, esta identificação é transmitida por geração, pelo código genético, como um olhar, uma mexida na boca, ou no nariz, assim tal qual o avô, ou bisavô falecido.
Vamos nos moldando, nos construindo através desta herança e da relação que estipulamos com as pessoas que nos rodeiam. E parece interminável este molde, esta criação, este desenvolvimento, pois permanecemos nos construindo até a fase adulta, através das nossas amizades e relação amorosa com namorado(a), marido, ou esposa, até retornar ao começo com os nossos próprios filhos.
O fato é que muitas vezes escuto a seguinte indagação: "O que me prende a esta pessoa? Porque não consigo sair desta relação que me machuca, que me faz sofrer?" Costumamos responder estas questões implicando a pessoa nesta dificuldade de romper a relação, portanto, por conveniência nossa, por não querermos assumir a parcela de culpa nesta escolha que fizemos de relação, acreditamos que o outro é inteiramente responsável pelo mal que nos acomete.
Na verdade identificamos no outro o que já existe em nós mesmos, o que conhecemos e gostamos, caso contrário, não nos identificaríamos. Assim como não faz o menor sentido, buscando uma explicação racional, mantermos uma relação que é baseada num controle e ciúme excessivo por parte do outro, caso não nos fosse muito conhecido estas características em nós. Duro ter que encarar esta verdade!!! Mas somente assim, poderemos realmente fazer algo de bom para nós mesmos, para a nossa vida.
Pense bem...... Se o seu marido, ou esposa é ciumento, possessivo, controlador, e lhe incomoda com as obsessões, perseguições e você ainda mantém a relação não conseguindo se desvincular, pergunte para si mesmo o porquê? Reflita internamente se há algum destes aspectos que também mantêm, mas como estão sendo identificados no seu parceiro, você não precisa manifestar e encarar como pertencendo a você também. Caso negue este pensamento, então pense que não faz sentido manter algo que não gosta, repudia, ou lhe faz mal. Será que você permanecerá comendo uma comida de que não gosta, ou repudia? Pode comê-la num momento ou outro, mas com certeza não comerá com frequência.
Vamos começar a nos conhecer melhor???
Vamos nos moldando, nos construindo através desta herança e da relação que estipulamos com as pessoas que nos rodeiam. E parece interminável este molde, esta criação, este desenvolvimento, pois permanecemos nos construindo até a fase adulta, através das nossas amizades e relação amorosa com namorado(a), marido, ou esposa, até retornar ao começo com os nossos próprios filhos.
O fato é que muitas vezes escuto a seguinte indagação: "O que me prende a esta pessoa? Porque não consigo sair desta relação que me machuca, que me faz sofrer?" Costumamos responder estas questões implicando a pessoa nesta dificuldade de romper a relação, portanto, por conveniência nossa, por não querermos assumir a parcela de culpa nesta escolha que fizemos de relação, acreditamos que o outro é inteiramente responsável pelo mal que nos acomete.
Na verdade identificamos no outro o que já existe em nós mesmos, o que conhecemos e gostamos, caso contrário, não nos identificaríamos. Assim como não faz o menor sentido, buscando uma explicação racional, mantermos uma relação que é baseada num controle e ciúme excessivo por parte do outro, caso não nos fosse muito conhecido estas características em nós. Duro ter que encarar esta verdade!!! Mas somente assim, poderemos realmente fazer algo de bom para nós mesmos, para a nossa vida.
Pense bem...... Se o seu marido, ou esposa é ciumento, possessivo, controlador, e lhe incomoda com as obsessões, perseguições e você ainda mantém a relação não conseguindo se desvincular, pergunte para si mesmo o porquê? Reflita internamente se há algum destes aspectos que também mantêm, mas como estão sendo identificados no seu parceiro, você não precisa manifestar e encarar como pertencendo a você também. Caso negue este pensamento, então pense que não faz sentido manter algo que não gosta, repudia, ou lhe faz mal. Será que você permanecerá comendo uma comida de que não gosta, ou repudia? Pode comê-la num momento ou outro, mas com certeza não comerá com frequência.
Vamos começar a nos conhecer melhor???
quinta-feira, 14 de junho de 2012
Você Ama?
Você ama a pessoa que está com você? Ou melhor, o seu marido, namorado, companheiro, amigo, enfim o outro que compartilha da sua convivência, da sua vida. Como você sabe que o seu sentimento é o amor, em vez da posse, da vaidade, do orgulho? Será que sabe???
Para responder esta questão, penso ser imprescendível primeiramente lhe indagar introspectivamente: "Eu me amo? Eu me gosto? Gosto da minha companhia? Sou o meu melhor amigo?" Se conseguiu responder "sim" para todas estas perguntas, então você definitivamente ama o outro. Caso contrário, é bom reavaliar o seu entendimento sobre o sentimento de amar.
Basta tentar entender que só podemos dar o que temos, só fornecemos, portanto, amor, compreensão, amizade, carinho, se também oferecemos estes sentimentos e atos a nós próprios. Você dá ou empresta dinheiro sem ter? Claro que não. O mesmo ocorre com os sentimentos. Se é uma pessoa benevolente, amável, flexível, consigo mesmo, capaz de se desculpar dos erros que comete, então fatalmente será assim que também se relacionará com o outro. Caso contrário, sendo auto crítico, duro, exigente consigo, este modelo repetirá nas suas relações, já que é o que você tem e conhece muito bem.
Assim, engana-se a pessoa que acredita amar sem se amar, gostar sem se gostar, cuidar sem se cuidar, pois estes sentimentos e atitudes ela não tem e não se fornece, logo também não conseguirá dar ao outro. A pergunta: "Eu me amo?" é vital para amar alguém.
Engana-se também aquele que pensa ser egoísta, individualista se afirmar que se ama, que cuida de si e que se olha primeiramente. Na verdade, é preciso realmente esta dose de egoísmo para se amar, uma dose saudável, necessária até para a sobrevivência, pois se você não comer, não dormir, não cuidar da dor física que está sentindo devido algum mal estar, ou doença, você morreria, não é???
Então, você tem se amado, tem mergulhado seriamente nesta questão, nesta introspecção? Você hoje, se ama?
Para responder esta questão, penso ser imprescendível primeiramente lhe indagar introspectivamente: "Eu me amo? Eu me gosto? Gosto da minha companhia? Sou o meu melhor amigo?" Se conseguiu responder "sim" para todas estas perguntas, então você definitivamente ama o outro. Caso contrário, é bom reavaliar o seu entendimento sobre o sentimento de amar.
Basta tentar entender que só podemos dar o que temos, só fornecemos, portanto, amor, compreensão, amizade, carinho, se também oferecemos estes sentimentos e atos a nós próprios. Você dá ou empresta dinheiro sem ter? Claro que não. O mesmo ocorre com os sentimentos. Se é uma pessoa benevolente, amável, flexível, consigo mesmo, capaz de se desculpar dos erros que comete, então fatalmente será assim que também se relacionará com o outro. Caso contrário, sendo auto crítico, duro, exigente consigo, este modelo repetirá nas suas relações, já que é o que você tem e conhece muito bem.
Assim, engana-se a pessoa que acredita amar sem se amar, gostar sem se gostar, cuidar sem se cuidar, pois estes sentimentos e atitudes ela não tem e não se fornece, logo também não conseguirá dar ao outro. A pergunta: "Eu me amo?" é vital para amar alguém.
Engana-se também aquele que pensa ser egoísta, individualista se afirmar que se ama, que cuida de si e que se olha primeiramente. Na verdade, é preciso realmente esta dose de egoísmo para se amar, uma dose saudável, necessária até para a sobrevivência, pois se você não comer, não dormir, não cuidar da dor física que está sentindo devido algum mal estar, ou doença, você morreria, não é???
Então, você tem se amado, tem mergulhado seriamente nesta questão, nesta introspecção? Você hoje, se ama?
quarta-feira, 30 de maio de 2012
Quando Tirar a Fralda Noturna?
Venho acompanhando muito este momento, ouvindo conselhos, dicas, experiências acerca desta fase da criança que se inicia aproximadamente aos três anos de idade. Pode prevalecer até os cinco anos ou em alguns casos até os seis anos de idade. O fato é que deve-se respeitar o desenvolvimento de cada criança.
Em primeiro lugar observar se a fralda tem permanecido mais seca com mais frequência na semana, sendo assim, pode propor a criança a experiência de tirá-la naquela noite, e caso tenha vontade de fazer xixi, ir ao banheiro. Há pais que deixam ao lado da cama, nesta fase, o penico, ou o vasinho, caso seja difícil a criança andar até o banheiro à noite.
Uma boa dica, é forrar o colchão com plástico pois com certeza o seu filho deixará escapar o xixi durante a noite. O fundamental é não puní-lo quando isto acontecer e nem criticá-lo, evitando-se assim dificuldades emocionais, psicológicas futuras, como por exemplo, a dificuldade de evacuar, a prisão de ventre muito comum em determinadas crianças.
Evitar de oferecer líquidos antes de dormir, pois assim, não há como a criança não urinar a noite. Levá-la ao banheiro para fazer xixi, também é muito eficaz para evitar a cama molhada no sono.
Enfim, pesquisei algumas dicas dentre tantas a respeito do assunto, mas o fundamental nesta fase é a paciência, a calma dos pais com a criança, além também do respeito, entendendo a particularidade de cada um. Deve-se evitar cair no generalismo, pois não necessariamente um coleguinha do seu filho com dois ou até três anos de idade já não usa mais a fralda, então, o seu filho deve também tirá-la, pois caso contrário, ele não está progredindo conforme o esperado. Isto não é verdadeiro. CUIDADO!!!!!
É um momento que ambos, pais e filho, precisam estar seguros e certos do que estão fazendo. Caso durante um período a criança ainda molha a cama com frequência, pode-se retornar com a fralda, comunicando a ele a respeito, e depois tenta-se de novo. O importante é começar, tentar, e ter consciência que pode ser um processo longo, assim como pode ser rápido.
Também é imprescindível ter ciência que existem algumas disfunções orgânicas que prejudicam o desenvolvimento do controle esfincteriano, causando o escape do xixi a noite sem a intenção pela criança. Neste caso deve-se procurar um especialista ou conversar com o pediatra a respeito. Assim como se a criança tiver com medo, insegura, ou com pesadelo, também fará xixi na cama.
Em primeiro lugar observar se a fralda tem permanecido mais seca com mais frequência na semana, sendo assim, pode propor a criança a experiência de tirá-la naquela noite, e caso tenha vontade de fazer xixi, ir ao banheiro. Há pais que deixam ao lado da cama, nesta fase, o penico, ou o vasinho, caso seja difícil a criança andar até o banheiro à noite.
Uma boa dica, é forrar o colchão com plástico pois com certeza o seu filho deixará escapar o xixi durante a noite. O fundamental é não puní-lo quando isto acontecer e nem criticá-lo, evitando-se assim dificuldades emocionais, psicológicas futuras, como por exemplo, a dificuldade de evacuar, a prisão de ventre muito comum em determinadas crianças.
Evitar de oferecer líquidos antes de dormir, pois assim, não há como a criança não urinar a noite. Levá-la ao banheiro para fazer xixi, também é muito eficaz para evitar a cama molhada no sono.
Enfim, pesquisei algumas dicas dentre tantas a respeito do assunto, mas o fundamental nesta fase é a paciência, a calma dos pais com a criança, além também do respeito, entendendo a particularidade de cada um. Deve-se evitar cair no generalismo, pois não necessariamente um coleguinha do seu filho com dois ou até três anos de idade já não usa mais a fralda, então, o seu filho deve também tirá-la, pois caso contrário, ele não está progredindo conforme o esperado. Isto não é verdadeiro. CUIDADO!!!!!
É um momento que ambos, pais e filho, precisam estar seguros e certos do que estão fazendo. Caso durante um período a criança ainda molha a cama com frequência, pode-se retornar com a fralda, comunicando a ele a respeito, e depois tenta-se de novo. O importante é começar, tentar, e ter consciência que pode ser um processo longo, assim como pode ser rápido.
Também é imprescindível ter ciência que existem algumas disfunções orgânicas que prejudicam o desenvolvimento do controle esfincteriano, causando o escape do xixi a noite sem a intenção pela criança. Neste caso deve-se procurar um especialista ou conversar com o pediatra a respeito. Assim como se a criança tiver com medo, insegura, ou com pesadelo, também fará xixi na cama.
terça-feira, 15 de maio de 2012
Água Mole em Pedra Dura:
"Água mole em pedra dura, tanto bate até que fura." Quem nunca ouviu este dito popular? Todos entendemos o seu significado, e até o utilizamos muito quando pretendemos reconfortar alguém que está desanimado, desestimulado e descrente da vida, inclusive nós mesmos!!!
Há quem pense ser uma bobagem, uma besteira, mais um dito dentre tantos que não surtirá nehuma consequência maior, assim como, "se conselho fosse bom, não daríamos, mas sim, venderíamos", ou algo parecido com isto, não tenho muita certeza. Mas há conselhos muito bons, assim como da água que pode furar a pedra. Inclusive observamos este fenômeno realmente acontecendo na natureza, portanto podemos até falar: "Sou que nem São Tomé, só acredito no que vejo."
Portanto, refiro na verdade, e acredito estar relacionado com um quantum de paciência e persistência que necessitamos ter no percurso e no nosso desenvolvimento. Já imaginou se a mulher não tivesse a paciência de esperar os nove meses de gestação? Pois: "é melhor esperar sentado, pois em pé, cansa.", e muitas das vezes, dependendo da gestação, a mulher necessita de repouso até o nascimento do seu filho.
Pareço ser feminista, pois falo apenas de mulher, mas os homens não me condenem, reconheço a paciência e persistência que têm em momentos como o citado acima, por exemplo. Afinal de contas, muitos também engravidam junto com suas mulheres.
Isto tudo é para reafirmar que a paciência e a persistência são uma virtude do ser humano, principalmente nos tempos atuais que vivemos, de internet, globalização, onde a pressa pelo resultado, pela cura de uma doença ou mal estar se faz presente. Não é possível esperar, ou se analisar, se auto conhecer, se entender e entender o outro, pois isto requer tempo, paciência e persistência. Precisamos andar, ou melhor, "correr contra o tempo", pois "o tempo não pára".
Há quem pense ser uma bobagem, uma besteira, mais um dito dentre tantos que não surtirá nehuma consequência maior, assim como, "se conselho fosse bom, não daríamos, mas sim, venderíamos", ou algo parecido com isto, não tenho muita certeza. Mas há conselhos muito bons, assim como da água que pode furar a pedra. Inclusive observamos este fenômeno realmente acontecendo na natureza, portanto podemos até falar: "Sou que nem São Tomé, só acredito no que vejo."
Portanto, refiro na verdade, e acredito estar relacionado com um quantum de paciência e persistência que necessitamos ter no percurso e no nosso desenvolvimento. Já imaginou se a mulher não tivesse a paciência de esperar os nove meses de gestação? Pois: "é melhor esperar sentado, pois em pé, cansa.", e muitas das vezes, dependendo da gestação, a mulher necessita de repouso até o nascimento do seu filho.
Pareço ser feminista, pois falo apenas de mulher, mas os homens não me condenem, reconheço a paciência e persistência que têm em momentos como o citado acima, por exemplo. Afinal de contas, muitos também engravidam junto com suas mulheres.
Isto tudo é para reafirmar que a paciência e a persistência são uma virtude do ser humano, principalmente nos tempos atuais que vivemos, de internet, globalização, onde a pressa pelo resultado, pela cura de uma doença ou mal estar se faz presente. Não é possível esperar, ou se analisar, se auto conhecer, se entender e entender o outro, pois isto requer tempo, paciência e persistência. Precisamos andar, ou melhor, "correr contra o tempo", pois "o tempo não pára".
sexta-feira, 23 de março de 2012
Tchau à Chupeta!
Fiquei pensando quando se deve retirar a chupeta e como? Primeiramente acredito que com a chegada dos três anos de idade ou até quem sabe, um pouco antes, é um bom momento da criança abandonar este amuleto de segurança e conforto. Vejo determinadas crianças maiores que se utilizam desta válvula de escape como um refúgio à frustração, concomitantemente com o conluio dos pais também frustrados e cansados de ouvir choros e berros.
Mas a visão de uma criança maior usando chupeta é esquisito para quem está de fora da situação, pois o comum, o usual, é associar a chupeta com o bebê. E realmente tem todo um sentido nisto. A chupeta é de grande valia e apoio nestes primeiros meses e ano da criança, e dos pais também. Mas com o passar do tempo, com o crescimento e amadurecimento da criança, a chupeta torna-se uma vilã, uma "bengala", um "cigarro", este sendo o resquício da chupeta, de um retorno à fase oral do bebê no adulto.
Mas deixando este argumento para depois, na verdade a retirada da chupeta é um momento importante tanto à criança quanto aos pais. Lógico que mais uma vez a individualidade, a personalidade de cada criança determinará também como será este processo, sendo fácil e tranquilo, ou difícil e amargo.
A princípio acreditei que contar uma história "amendrontadora" do uso da chupeta repercutiria bem e ajudaria a criança a perder o interesse devido ao medo. Assim como ameaçando que se tornará "dentuça" com o uso contínuo da chupeta. Até pode ter fundamento na história, mas será mesmo tão aterrorizante isto??? E a nossa história em quadrinho da Turma da Mônica, onde esta é dentuça? Alguém a repudia por ser dentuça, ou tem medo dela por isto, ou até é feia? Acredito que não!!
Será que o caminho é proporcionar o medo na criança, além já dos tantos que naturalmente enfrenta no decorrer do seu desenvolvimento, e precisa lidar? Foi aí que pensei de outra maneira. Na questão referente à uma escolha, ou troca. A vida é percorrida por escolhas que precisamos fazer para atingir algum objetivo, para crescermos. Escolha de ter o nosso próprio espaço, sendo assim, necessário abrir mão do espaço conhecido, do lar protegido e aconchegante dos nossos pais. Ou então o seu oposto, permanecendo no ambiente maternal abrindo mão em desbravar certos mundos e horizontes desconhecidos.
Portanto, seguindo esta linha de raciocínio, acreditei ser melhor recorrer ao uso desta escolha, ou troca, como preferir. Sendo por exemplo; vamos entregar a chupeta à fada, ou ao coelho da páscoa, ou ao Papai Noel, enfim, a alguém simbólico, e em troca, você ganhará um lindo presente, ou um ovo gostoso que esta "figura simbólica" deixará para você. Assim como continuará enfrentando no decorrer de sua vida e crescimento, as tomadas de escolhas e decisões, visando perspectivas mais convenientes e melhores para sua vida.
Bingo!!! Retiro a chupeta, ao mesmo tempo que já ajudo a criança a se preparar a crescer e enfrentar escolhas, tomando decisões, avaliando as perdas e ganhos que adquirirá ao bem estar e qualidade de vida. Afinal de contas não se pode ter tudo que queremos, até podemos sonhar com este estado de coisas, mas na realidade, abrimos mão de coisas em visando obter ganho de outras.
Mas a visão de uma criança maior usando chupeta é esquisito para quem está de fora da situação, pois o comum, o usual, é associar a chupeta com o bebê. E realmente tem todo um sentido nisto. A chupeta é de grande valia e apoio nestes primeiros meses e ano da criança, e dos pais também. Mas com o passar do tempo, com o crescimento e amadurecimento da criança, a chupeta torna-se uma vilã, uma "bengala", um "cigarro", este sendo o resquício da chupeta, de um retorno à fase oral do bebê no adulto.
Mas deixando este argumento para depois, na verdade a retirada da chupeta é um momento importante tanto à criança quanto aos pais. Lógico que mais uma vez a individualidade, a personalidade de cada criança determinará também como será este processo, sendo fácil e tranquilo, ou difícil e amargo.
A princípio acreditei que contar uma história "amendrontadora" do uso da chupeta repercutiria bem e ajudaria a criança a perder o interesse devido ao medo. Assim como ameaçando que se tornará "dentuça" com o uso contínuo da chupeta. Até pode ter fundamento na história, mas será mesmo tão aterrorizante isto??? E a nossa história em quadrinho da Turma da Mônica, onde esta é dentuça? Alguém a repudia por ser dentuça, ou tem medo dela por isto, ou até é feia? Acredito que não!!
Será que o caminho é proporcionar o medo na criança, além já dos tantos que naturalmente enfrenta no decorrer do seu desenvolvimento, e precisa lidar? Foi aí que pensei de outra maneira. Na questão referente à uma escolha, ou troca. A vida é percorrida por escolhas que precisamos fazer para atingir algum objetivo, para crescermos. Escolha de ter o nosso próprio espaço, sendo assim, necessário abrir mão do espaço conhecido, do lar protegido e aconchegante dos nossos pais. Ou então o seu oposto, permanecendo no ambiente maternal abrindo mão em desbravar certos mundos e horizontes desconhecidos.
Portanto, seguindo esta linha de raciocínio, acreditei ser melhor recorrer ao uso desta escolha, ou troca, como preferir. Sendo por exemplo; vamos entregar a chupeta à fada, ou ao coelho da páscoa, ou ao Papai Noel, enfim, a alguém simbólico, e em troca, você ganhará um lindo presente, ou um ovo gostoso que esta "figura simbólica" deixará para você. Assim como continuará enfrentando no decorrer de sua vida e crescimento, as tomadas de escolhas e decisões, visando perspectivas mais convenientes e melhores para sua vida.
Bingo!!! Retiro a chupeta, ao mesmo tempo que já ajudo a criança a se preparar a crescer e enfrentar escolhas, tomando decisões, avaliando as perdas e ganhos que adquirirá ao bem estar e qualidade de vida. Afinal de contas não se pode ter tudo que queremos, até podemos sonhar com este estado de coisas, mas na realidade, abrimos mão de coisas em visando obter ganho de outras.
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